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“Guerra e Paz” (1869), escrito por Liev Tolstói, é certamente um dos maiores romances da história da literatura universal.
Seus primeiros rascunhos datam de 1856 e foi inicialmente publicada em capítulos, entre 1865 e 1869, no folhetim Russkii Vestnik, um periódico da época.
Segundo o próprio autor, “não é um romance, muito menos um poema, e menos ainda uma crônica histórica”. Em alguns momentos as discussões filosóficas se sobrepõem à própria narrativa.
O enredo se desenvolve entre 1805 e 1820, durante as chamadas Guerras Napoleônicas, contando a trajetória de cinco famílias da aristocracia russa , interconectadas com a história. Os jogos políticos de poder, as intrigas da nobreza e as questões sociais se entrelaçam à guerra, que expõe a crueza e banalidade dos acontecimentos. “A guerra não é nenhuma cortesia, é a coisa mais vil do mundo”, reflete o príncipe Andrei Bolkónski.
Ao mesmo tempo que traça uma descrição realista do cotidiano dos acontecimentos históricos, Tolstói faz profundas análises psicológicas e existenciais, individuais e coletivas, da essência dos seus personagens (são 580, muitos deles históricos, em meio aos ficcionais).
Sofia, sua esposa, única pessoa que conseguia comprender sua caligrafia, chegou a copiar e datilografar sete versões do romance. Ela preservou todos os manuscritos de Tolstoi, material que ocupava 12 caixas.
Durante a Segunda Guerra Mundial, ele foi o autor mais publicado, impresso e lido no país, ultrapassando Lênin.
“Crônicas de Sebastopol” (1855) é considerada a base de Guerra e Paz. Este conto traz três narrativas de episódios da Guerra da Crimeia, sob o ponto de vista dos combatentes (entre eles, Tolstói).
É envolvente e apaixonante. Uma leitura que vale a pena!
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