Provisoriamente, conteúdo do Instagram
Svetlana Aleksiévitch (nascida na Ucrânia, em 1948) é uma escritora e jornalista bielorrussa.
Recebeu o Nobel de Literatura de 2015 “pela sua escrita polifónica, monumento ao sofrimento e à coragem na nossa época”.
Seus textos incorporam um novo gênero de escrita, que se posiciona entre a literatura e o jornalismo incorporando testemunhos individuais, registrados em entrevistas – uma “colagem de vozes humanas de cuidadosa composição”.
São histórias orais, monólogos, que trazem um olhar humano, os sentimentos de quem está ou esteve dentro dos acontecimentos históricos. Sem exageros ou sensacionalismo- apenas a reverberação dessas vozes.
“Existe alguma coisa mais assustadora do que pessoas?”
Segundo Svetlana: “Se você olhar em toda a nossa história, tanto soviética quanto pós-soviética, ela é uma enorme vala comum e um banho de sangue. Um eterno diálogo entre executores e vítimas. As malditas perguntas russas: o que deve ser feito e quem é o culpado. A revolução, os gulags, a Segunda Guerra Mundial, a Guerra do Afeganistão escondida do povo, a queda do grande império, a queda da terra socialista gigante, a utopia terrestre e agora um desafio de dimensões cósmicas – Tchernóbil. Este é um desafio para todas as coisas vivas na terra. Essa é a nossa história. E este é o tema de meus livros, este é o meu caminho, meus círculos do inferno, de homem para homem.”
No Brasil, a Companhia das Letras publicou “A Guerra não Tem Rosto de Mulher” (1985), As últimas testemunhas (1985), “Meninos de zinco” (1991), “Vozes de Tchernóbil” (1997) e “O Fim do Homem Soviético” (2013). Em Portugal, a Elsinore já publicou também alguns títulos títulos.
Gostou do post? Deixe seu comentário e siga-nos nas redes sociais para ter acesso a conteúdos exclusivos!
0 comentários