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Philip Roth (1933-2018) é considerado um dos maiores escritores norte-americanos da segunda metade do séc.XX. Escreveu romances e também contos e ensaios. É reconhecido muitas vezes por seu alter-ego, Nathan Zuckerman, protagonista de diversos de seus livros.

Entre as suas obras mais conhecidas encontram-se o livro de contos “Adeus, Columbus” (1959), o romance “O Complexo de Portnoy” (1969), e a sua trilogia americana, composta pelos romances “Pastoral Americana” (1997), “Casei com um comunista” (1998) e “Complô contra a América” (2004).

Além de temáticas como a hipocrisia social, o desejo físico e o autoconhecimento, a questão da identidade dos judeus dos Estados Unidos é um tema marcante na sua obra. Sua narrativa, que usa monólogos interiores com frequência, tem grande dose de humor e escárnio. Segundo a jornalista Claudia Pierpont: “Ele é um escritor forte, até mesmo feroz, mas escreveu muitas vezes sobre seus medos e doenças, como em The Facts, em que narra a crise que o empurrou àquele livro.”

Philip Roth, 1964. Foto: Sam Falk, The New York Times

Quando ainda vivo já tinha sua obra publicada em edição completa pela Library of America, que tem como missão preservar as obras consideradas como parte da herança cultural americana. Entre suas inúmeras premiações literárias, ganhou o Pulitzer de Ficção (1998, por “Pastoral Americana”) e o Man Booker International Prize (2011), além da Medalha de Ouro da Ficção (2002), a mais alta distinção da Academia Americana de Artes e Letras.

A sua obra completa foi publicada no Brasil pela Companhia das Letras.

Anunciou em 2012 que estava aposentado como escritor e que seu último trabalho havia sido “Nêmesis” (2010). Em 2014, anunciou que estaria fazendo, naquela entrevista para a BBC, sua última aparição na TV ou em qualquer outro palco.

Oito de seus romances e contos foram adaptados para o cinema ou TV.

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