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Alice Walker (nascida em 1944) é uma escritora ativista estadunidense.

A ativista social Alice Walker. Foto: Ana Elena

Há em sua obra mais de três dezenas de livros de ficção, poesia e ensaios publicados. Em seus trabalhos, temas como violência, estupro, relações multi-geracionais, sexismo e racismo são recorrentes. Em 1983, aos 39 anos, foi a primeira afro-americana a ganhar o Prêmio Pulitzer de Ficção com o romance “A Cor Púrpura“ (1982), o que lhe trouxe fama e reconhecimento internacional.

Walker sempre foi uma ativista pelos direitos dos negros e das mulheres, destacando-se na luta contra o apartheid e contra a mutilação genital feminina em países africanos. Para ela “a ideia de que você possa fazer arte sem mensagem política ou social é absurda”.

Em uma de suas últimas obras, “Rompendo o Silêncio” (2010), descreve a história de mulheres e de crianças mutiladas física e mentalmente pela guerra: em Ruanda, no Congo, na Palestina e em Israel; num convite ao engajamento do leitor a respeito das mazelas do que acontece fora dos holofotes no mundo de hoje.

Walker atribui sua decisão de se engajar no ativismo a Martin Luther King Jr., que ela conheceu quando era estudante.

Foi considerada pela Forbes, em 2011, uma das dez escritoras mais influentes do mundo.

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