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Anton Tchekhov (em russo, Анто́н Че́хов (1860-1904), foi um médico, dramaturgo e escritor russo, considerado um dos maiores contistas de todos os tempos e, para muitos, o mais ousado transgressor da tradição literária clássica.
Tchekhov sempre conciliou sua carreira de escritor com a médico e começou a escrever por razões meramente financeiras: “A medicina é a minha legítima esposa; a literatura é apenas minha amante”.
Ainda cursando a faculdade, o “mestre das narrativas curtas” publicava contos marcados pelo humor com que abordava os temas simples da vida cotidiana, sob o pseudônimo de Antocha Tchekhontê.
Já aí, manifesta-se uma das características marcantes tchekhovianas… um universo riquíssimo, sem palavras supérfluas. Característica não perdida, mesmo na fase mais madura, em que desce mais fundo nas almas de seus personagens, como num dos seus contos mais conhecidos “A dama do cachorrinho” (1899).
Em sua carreira no teatro, foi um renovador da arte dramática. Deixou quatro clássicos “A Gaivota” (1896) – retumbante fracasso na sua estreia, mas aclamado dois anos depois -, “Tio Vânia” (1899), “As Três Irmãs” (1901) e “O Jardim das Cerejeiras” (1904). Mais que isso, deixou como legado um novo paradigma para atores e público, trazendo para o palco o “fluxo da vida”.
Quando eu escrevo, confio inteiramente no leitor, supondo que ele próprio vai acrescentar os elementos subjetivos que faltam ao conto”
Nem todos apreciaram. Tolstói, admirador de seus contos, disse a Tchekhov: “Sabe, eu não consigo tolerar Shakespeare, mas suas peças são ainda piores”.
Em 1888, recebe o prêmio Púchkin, maior láurea literária concedida pela Academia de Ciências da Rússia.
Pra quem quiser saber mais, recomendo o texto “Um clássico contemporâneo da literatura russa”, de Elena Vássina, para a Revista Cult.
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