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“Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso”
Bertholt Brecht (1898-1956) foi um destacado poeta, romancista, dramaturgo e teórico alemão. Seus trabalhos artísticos e teóricos influenciaram profundamente o teatro contemporâneo.
Brecht foi responsável por aprofundar o método de interpretação do teatro épico, estabelecendo os elementos de uma nova forma de interpretação para o ator e resgatando o diálogo com o público. Dava grande importância à dimensão pedagógica no seu teatro, sendo narrativo e descritivo, apresentando os acontecimentos sociais e provocando a reflexão junto com o entretenimento. Segundo Fernando Peixoto (“O Que É Teatro”, 1980), “Brecht recusa o espetáculo como hipnose ou anestesia: o espectador deve conservar-se intelectualmente ativo, capaz de assumir diante do que lhe é mostrado a única atitude cientificamente correta – a postura crítica”.
A influência da Revolução Russa em muitos jovens daquela época, o levaram a reivindicar-se marxista. Desde o início suas obras traziam uma crítica ao desenvolvimento das relações humanas no sistema capitalista, além de um humor cínico, que causavam escândalo. Com a ascensão de Hitler, em 1933, Brecht exila-se primeiro na Áustria, depois Suíça, Dinamarca, Finlândia, Suécia, Inglaterra, Rússia e finalmente nos Estados Unidos.
Em 1947, retorna a Berlim e funda, conjuntamente com sua mulher, em 1949, o Berliner Ensemble – companhia teatral onde se encenavam principalmente suas peças. Dois anos antes de sua morte por ataque cardíaco, o dramaturgo iniciou a publicação de suas obras completas.
Algumas de suas principais obras são: “Um Homem é um Homem” (1924), “A Santa Joana dos matadouros” (1929), “Galileo Galilei” (1937), “Mãe Coragem e Seus Filhos” (1938) e “O Círculo de Giz Caucasiano” (1943).
Recebeu o Prêmio Lenin da Paz em 1954.
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