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Carlo Collodi, pseudônimo de Carlo Lorenzini, (1826-1890), foi comediante, jornalista, escritor e crítico de teatro italiano, imortalizado por haver criado “Pinóquio”.

Tornou-se um jornalista de sucesso. O primeiro jornal que fundou, Il Lampione, um jornal satírico, foi fechado pela censura, em 1848, quando se decidiu ser voluntário na Guerra de independência italiana.

Collodi foi um dos autores que tentou criar novas bases para uma língua italiana pós-unificação, usando alguns regionalismos e expressões de dialetos em seus textos.

Nas horas vagas, escrevia histórias e peças, sem muito sucesso, e sua entrada na literatura infantil foi traduzindo contos populares meio esquecidos à época, do escritor francês Charles Perrault – Racconti delle Fate (seu primeiro livro, 1876).

“Le avventure di Pinocchio, storia di un burattino”, 1892 (ilustração de Enrico Mazzanti)

Entre 1881 e 1883, publicou em capítulos no jornal semanal voltado para o público infantil (Jornal para as Crianças) “A historia de um boneco”, com enorme sucesso, sendo impressa na forma de livro, ainda em 1883, “As aventuras de Pinóquio – história de um boneco”.

Pinóquio acabou ofuscando o seu criador. Apesar de ser um dos mais famosos personagens da literatura infantil em todo o mundo, poucas pessoas hoje conseguem reconhecer o nome de seu autor. Embora tenha outras obras, como por exemplo “Macchiette” (1880), “Occhi e nasi” (1881) e “Storie Allegre” (1887), nenhuma chegou perto de alcançar o sucesso de sua obra-prima.

Adotou Collodi como seu pseudônimo literário em referência ao vilarejo toscano em que sua mãe nasceu.

O nome Pinocchio é uma palavra típica do dialeto toscano e significa pinhão (seria pinolo, em italiano).

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