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Carson McCullers, 1940. Foto: John Rawlings

Carson McCullers (1917-1967) foi uma escritora estadunidense, cujo nome era Lula Carson Smith.

A sua ficção tem uma forte dose de crítica social e explora o isolamento espiritual dos inadaptados e marginalizados do Sul dos Estados Unidos. É, também, uma pioneira do tratamento de temas como o adultério, a homossexualidade e o racismo.

Sua obra é geralmente descrita como gótico-sulista, na literatura estadunidense, que se caracteriza por personagens falhos, perturbadores, de gênero ambivalentes, cenários decaídos ou abandonados, situações grotescas e eventos relacionandos a pobreza, alienação, crime, ou violência. Um gênero que também inclui obras de outros grandes escritores, como: William Faulkner (1897-1962), Flannery O’Connor (1925-1964), Truman Capote (1924-1984), Harper Lee (1926-2016), Tennessee Williams (1911–1983), Cormac McCarthy (1933-), Toni Morrison (1931-2019), Anne Rice (1941-), entre outros.

Publicou, ainda antes dos 20 anos (1936), o seu primeiro conto Wunderkind, com forte pretensão autobiográfica, ao contar a história de uma criança-prodígio na área musical, que enfrenta inseguranças e incapacidades, publicado na revista Story.

“O Coração É Um Caçador Solitário“, de 1940, foi seu primeiro livro.

Foi vítima de doenças graves – febre reumática, derrames e alcoolismo -, que começaram ainda antes dos seus 15 anos e que lhe custaram uma paralisia total do lado esquerdo do corpo, nos últimos vinte anos de vida.

O cinema retratou a sua obra: “Frankie e o Casamento” (1952), “O Pecado em Todos Nós” (do livro “Reflexos num Olho Dourado”, 1967, com Elizabeth Taylor e Marlon Brando), “Por que tem que ser assim?” (do livro “O Coração É Um Caçador Solitário“, 1968) e “A Balada do Café Triste” (1991).

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