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Euclides da Cunha, por volta de 1900. Foto: Wikimedia Commons
Euclides da Cunha (1866-1909), natural de Cantagalo (RJ), foi professor, filósofo, historiador, sociólogo, jornalista, engenheiro, geógrafo, dentre outros.
Depois de largar a carreira militar, por contestar as decisões republicanas, tornou-se jornalista, em 1897, fazendo a cobertura da revolta de Canudos, no interior da Bahia, para o jornal O Estado de S. Paulo, que resultou na sua obra mais conhecida: “Os sertões” (1902).
Pertencente ao Pré-Modernismo, esse clássico tem o regionalismo e o neologismo como características principais. A realidade do Nordeste brasileiro é retratada fielmente.
Reconhecido por seu vasto e rico trabalho, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1903.
Infelizmente, sua vida pessoal acabou sendo igualmente famosa. Na tentativa de assassinar o amante da esposa, acabou morto por este, episódio conhecido como “Tragédia da Piedade” (narrado na minissérie da TV Globo, de 1990).
Estamos condenados à civilização. Ou progredimos ou desaparecemos”
Cidades fortemente ligadas à sua vida comemoram a Semana Euclidiana.
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