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Fiódor Dostoiévski (1821-1881) foi um escritor russo, autor de algumas das maiores obras da literatura universal, como “Os Irmãos Karamázov” (1880) e “Crime e Castigo” (1866).
Segundo Otto Maria Carpeaux, “sua obra constitui o marco entre dois séculos de literatura. Literariamente, tudo o que é pré-dostoievskiano é pré-histórico; ninguém escapa à sua influência subjugadora, nem sequer os mais contrários”.
Seus romances, tratados muitas vezes como psicológicos ou filosóficos, exploram grandes questões existenciais, mas não estabelecem em si um código ou filosofia. Explorou como poucos a mente humana: culpa, livre-arbítrio, suicídio, loucura, violência, isolamento.
Em 1844, demitiu-se do cargo público que ocupava em São Petersburgo e começou a escrever seu primeiro romance, “Pobre Gente” (1846), logo aclamado pela crítica.
Em 1847, se envolveu com o Círculo Petrachévski, um grupo intelectual radical. Foi preso e condenado à morte. No dia da execução, já em frente ao pelotão de fuzilamento, recebeu um indulto e foi enviado para trabalhos forçados na Sibéria, onde ficou por quatro anos.
A mentira é o único privilégio do homem sobre todos os outros animais.”
As recordações da vida no cárcere são descritas nos livros “Memórias da Casa dos Mortos” (1861), considerado por Tolstói o melhor livro de toda a literatura moderna.
“Memórias do Subsolo” (1864) onde surgem as primeiras expressões do existencialismo moderno e que vai exercer influência direta sobre Nietzsche e Sartre, por exemplo.
Outras obras de primeira grandeza: “O Idiota” (1868), onde construiu um dos personagens mais marcantes da literatura – o humanista e epilético (como ele) príncipe Míchkin; e “Os Demônios” (1872), que é a recriação ficcional do assassinato do estudante Ivanov por um grupo niilista.
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