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Gustave Flaubert (1821-1880) foi um escritor francês, dono de um estilo marcante, que se destacou pela análise do comportamento social e pela profundidade psicológica das suas personagens.
Foi um dos expoentes do realismo francês – movimento estético de oposição ao Romantismo europeu do séc.XIX, influenciado por novas teorias científicas, Revolução Industrial e pelo Positivismo.
Em 1851, após longo período sem produzir, começa “Madame Bovary“, levando 5 anos para concluir. Perfeccionista, buscava “a palavra certa” incessantemente, reescrevendo a mesma página dezenas de vezes.
A obra causou enorme escândalo por abordar temas como adultério e suicídio. Por causa da obra, é processado por ofensa à moral e à religião.
“‘Madame Bovary‘ sou eu”, disse durante o julgamento. Absolvido, consegue publicar a obra na íntegra, obtendo grande sucesso.
“O estilo está sob as palavras como dentro delas. É igualmente a alma e a carne de uma obra”
Flaubert se dizia um estudioso da estupidez humana e colecionava episódios de “burrice” publicados em livros e jornais.
Em 1866, recebe a Legião de Honra do governo francês.
Outras grandes obras: Salambô (1862), A Educação Sentimental (1869) e Três Contos (1877), além da inacabada Bouvard e Pécuchet, publicada postumamente em 1881.
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