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Harper Lee (1926-2016), escritora norte-americana, que ganhou o Pulitzer, em 1961, com “O sol é para todos” (1960).
O livro aborda a injustiça racial na década de 1930 e inspirou ativistas na luta contra a segregação racial nos EUA. Alcançou estrondoso sucesso de público e crítica.
Acabou por criar tamanho interesse em torno da autora que acabou concorrendo para que, ainda na década de 1960, parasse de dar entrevistas, de participar de eventos literários e até de fazer aparições públicas.
Lee declarava que não iria publicar mais nada, já tendo dito tudo o que tinha para dizer sobre a questão racial nos EUA. Até que mais de 50 anos depois, o manuscrito de “Vá, coloque um vigia”, cuja estória precederia a de “O sol é para todos”, foi achado por sua advogada. Lançado em 2015, vendeu em uma semana mais de 1 milhão de cópias.
Apesar do sucesso, o lançamento sofre com a desconfiança de farsa caça-níquel. Suspeita-se de que se trata, de uma versão anterior de seu primeiro romance, escrita em 1957, que foi alterada antes da publicação.
Na sua obra-prima, Atticus Finch, pai da menina Scout, é o advogado de defesa de um negro injustamente acusado do estupro de uma branca. No novo romance, Atticus, se mostra um racista inveterado, o que o coloca em oposição à Scout, em transição para a fase adulta. Além disso, outros personagens apresentam descrições físicas diferentes, além de narrativas conflitantes.
“Antes de poder viver com os outros, eu tenho de viver comigo mesmo. A consciência de um indivíduo não deve subordinar-se à lei da maioria”
Polêmica à parte, é inquestionável que “O sol é para todos” é um dos maiores clássicos da literatura.
Sobre Truman Capote, amigo de infância e rival literário, dizia que era um mentiroso compulsivo: “Se você perguntasse ‘Sabia que JFK foi assassinado?’, ele diria, ‘Sim, eu estava dirigindo o carro em que ele estava'”.
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