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Jorge Luis Borges (1899-1986) foi um escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta argentino e um dos mais brilhantes e polêmicos escritores do séc. XX. Segundo J. M. Coetzee (Nobel de Literatura em 2003), “Borges, mais do que ninguém, renovou a linguagem de ficção e, assim, abriu o caminho para uma geração notável de romancistas hispano-americanos”.
Seu imenso reconhecimento internacional começou em 1961, quando recebeu, junto com Samuel Beckett, o Prêmio Formentor, do Congresso Internacional de Editores.
Em 1921, Borges começou a publicar os seus poemas e ensaios em revistas literárias surrealistas.
Os seus livros mais famosos, “Ficções” (1944) e “O Aleph” (1949), são coletâneas de contos, de narrativa fantástica, interligadas por temas comuns: sonhos, labirintos, escritores e livros fictícios, religião.
Estudiosos notaram que a progressiva cegueira de Borges ajudou-o a criar novos símbolos literários através da imaginação, já que “os poetas, como os cegos, podem ver no escuro”.
Com o passar dos anos, sua mãe passou a cuidar dele, lendo e escrevendo o que ditava.
O escritor deve ser submisso e não convém que tente compreender demais o que está fazendo, porque qualquer ato consciente pode deitar a perder a obra.”
Borges que falava com frequência de seu ateísmo e da solidão. No relato “Agosto 25, 1983”, no jornal La Nación, profetizou seu suicídio, que, segundo ele, não cometeu “por covardia”.
No romance “O Nome da Rosa”, em homenagem a Borges, Umberto Eco criou o personagem cego Jorge de Burgos, e a biblioteca do mosteiro é inspirada na do conto de Borges “A Biblioteca de Babel” (que reunia todos os livros do mundo).
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