Provisoriamente, conteúdo do Instagram
Lygia Fagundes Telles, a “grande dama da literatura brasileira”, segundo João Ubaldo Ribeiro, nasceu em 19 de abril de 1923 e mesmo com mais de 80 anos de carreira, é considerada uma escritora contemporânea, influenciando feministas e ativistas dos direitos LGBT.
Romancista e contista, pós-modernista, suas obras retratam temas universais como a morte, o amor, o medo e a loucura, além da fantasia. Seu estilo é caracterizado por representar o universo urbano e por explorar de forma intimista a psicologia feminina.
Nascida na cidade de São Paulo, fez sua estreia literária, aos 15 anos, com o livro de contos “Porão e Sobrado” (1938), que já foi bem recebido pela crítica. Seu primeiro romance, “Ciranda de Pedra” (1954), foi, segundo a própria Lygia (crítica severa de seus primeiros escritos), sua estreia como escritora.
Seu sucesso internacional veio com “Antes do Baile Verde” (1970), “As Meninas” (1973) e “Seminário dos Ratos” (1977).
“Queria mostrar que a mulher, no Brasil, não precisava ser rainha do lar. Queria dizer que ela pode segurar a tocha da coragem e do desejo de mostrar a igualdade entre homens e mulheres.”
Em 1985, foi eleita para a Academia Brasileira de Letras.
Foi a vencedora do Prêmio Jabuti, o maior prêmio literário brasileiro, na categoria Contos e Crônicas, em 1966, 1996 e 2001, e na categoria Romance, em 1974. Em 2005 recebeu o Prêmio Camões, o mais importante da literatura de língua portuguesa, pelo conjunto de sua obra.
Tornou-se, em 2016, aos 92 anos, a primeira mulher brasileira a ser indicada ao prêmio Nobel de Literatura.
“Faço um convite ao jovem leitor: Me leia. Não me deixe morrer”… Chorei quando li isso… Não se preocupe, Lygia, você é eterna.
Gostou do post? Deixe seu comentário e siga-nos nas redes sociais para ter acesso a conteúdos exclusivos!
0 comentários