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Marguerite Yourcenar (1903-1987), escritora e ensaísta francesa, consagrada como uma das maiores escritoras do século XX. Dona de um estilo clássico, erudição e sutileza psicológica, nunca se assumiu pertencente a qualquer corrente literária.
Nascida na Bélgica, em uma família rica, não conheceu sua mãe, que morrera dias depois de seu nascimento. Desde cedo acompanha seu pai em uma vida nômade, recebendo uma educação privada e aprendendo diversos idiomas – latim, grego, italiano e inglês.
Em 1924, em viagem pela Itália, começa suas notas para o que viria a ser sua obra-prima, “Memórias de Adriano” (1951) – um romance histórico que recria as memórias do imperador romano. A obra foi um sucesso imediato, sendo aclamada pela crítica e a projetando internacionalmente.
Publica “Alexis ou o Tratado do Vão Combate”, seu primeiro romance, em 1929, inspirado em André Gide, onde um homem confessa a sua homossexualidade à sua esposa em uma carta: “Perdoa-me, não por te deixar, mas por ter ficado tempo demais.”.
Escapa para os Estados Unidos, em 1939, no início da Segunda Guerra Mundial, onde fixa residência. Se naturaliza estadunidense em 1947.
Outro romance histórico, “A Obra ao Negro” (1968) é uma biografia imaginária de um alquimista e erudito do século XVI.
Yourcenar é um anagrama imperfeito de seu sobrenome verdadeiro: Crayencour.
O triunfo não assenta senão aos mortos. Aos vivos, há sempre alguém para censurar-lhes as fraquezas.”
Em 1971, torna-se membro estrangeiro da Academia Belga de Língua e Literatura.
Em 1980, é a primeira mulher eleita à Academia Francesa, criada em 1635, por Richelieu. Para isso ser possível, obteve a dupla nacionalidade em 1979.
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