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Rachel de Queiroz (1910-2003) foi uma tradutora, romancista, escritora, jornalista, cronista prolífica e importante dramaturga brasileira. É descendente pelo lado materno da família de José de Alencar, ilustre autor de “O Guarani” (1857).
Em 1927, estreou na imprensa no jornal “O Ceará”, escrevendo crônicas e poemas, sob o pseudônimo de Rita de Queluz. No mesmo ano lançou em forma de folhetim o primeiro romance, “História de um Nome”.
Aos dezenove anos, ficou nacionalmente conhecida ao publicar “O Quinze” (1930), que teve uma inesperada e grande repercussão no eixo Rio – São Paulo. Seu romance mostra a luta do povo nordestino contra a seca e a miséria, inspirada pela sua própria vinda para o Rio de Janeiro com seus pais, para fugir dos horrores da terrível seca de 1915.
Na sua obra, demonstrou habilidade na análise psicológica de seus personagens e grande preocupação com as questões sociais, o flagelo da seca e o coronelismo. Inserida no Modernismo, sua prosa regionalista retrata, de maneira enxuta, mas viva, o nordeste do Brasil.
Durante trinta anos escreveu crônicas para a revista semanal O Cruzeiro e com o fim desta para o jornal O Estado de S. Paulo. Ao todo, foram mais de duas mil na sua carreira, reunidas em diversos livros.
Outras das suas principais obras foram: “As Três Marias” (1939), “Memorial de Maria Moura” (1992), saga de uma cangaceira nordestina.
Foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras, em 1977.
Em 1993, foi a primeira mulher galardoada com o Prêmio Camões.
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