Provisoriamente, conteúdo do Instagram
Simone de Beauvoir (1908-1986), nasceu na França e foi escritora, intelectual e ativista política. Cheia de ideias polêmicas, conquistou muitos admiradores e, por outro lado, pessoas que abominam suas ideias. Embora não se considerasse uma filósofa, é um ícone do pensamento feminista e existencialista, inspirando mulheres mundo afora na luta pela igualdade de gênero.
Quando era estudante de filosofia na Universidade de Sorbonne, conheceu Jean Paul-Sartre, seu parceiro até o fim da vida. Embora não tenham chegado a casar ou ter filhos, mantiveram seu relacionamento aberto baseado num “pacto de liberdade”. Os dois, juntos, se tornaram os maiores ícones da intelectualidade do século XX.
Em 1945, ela, Sartre, Merleau-Ponty e Raymnond Aron fundam a revista “Os Tempos Modernos” onde promove suas ideias.
É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta.”
Algumas de suas principais obras:
Seu primeiro romance, “A Convidada” (1943), é uma crônica ficcional sobre o relacionamento sexual que ela e Sartre mantiveram com duas irmãs.
“O Segundo Sexo” (1949) é um marco do feminismo contemporâneo. Ela faz uma análise detalhada do papel da mulher na sociedade e a opressão sofrida pelas mulheres num mundo dominado pelo homem.
“Os Mandarins” (1954) é um romance existencialista que retrata a sociedade francesa no pós-guerra, onde temas políticos, morais e intelectuais são discutidos. Essa obra que lhe rendeu o Prêmio Goncourt – o maior prêmio literário da França.
“Memórias de uma moça bem-comportada” (1958); “A Força da Idade” (1960); “A Força das Coisas” (1963); e “Balanço Final” (1972): um conjunto de obras autobiográficas.
Ela declarou-se publicamente uma feminista apenas em 1972, em uma entrevista ao Nouvel Observateur.
Gostou do post? Deixe seu comentário e siga-nos nas redes sociais para ter acesso a conteúdos exclusivos!
0 comentários