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“As aventuras de Pinóquio – história de um boneco”, escrita por Carlo Collodi, é um clássico da literatura infanto-juvenil. Foi inicialmente publicado em capítulos no semanário infantil, Jornal das Crianças, entre 1881 e 1883. Foi publicado, ainda em 1883, como um romance, ilustrado por Enrico Mazzanti.
O autor escreveu a estória para ser uma leitura agradável e instrutiva para os jovens, num momento em que a Itália passava por um processo de unificação e Collodi sentia ameaçadas a individualidade e a liberdade. Criou, então, um boneco de madeira inconformista, inconsequente e transgressor, gerando temores na igreja que a estória pudesse incentivar a rebelião.
A estória começa quando Geppetto, um entalhador, ganha de um amigo um pedaço de madeira falante e decide fazer uma marionete. Na medida em que é esculpido, Pinóquio reage e ganha vida. Egoísta, tem que aprender a ser bondoso para realizar o seu sonho de ser um menino de verdade. Ao longo da estória, ele se mete em inúmeras encrencas e seu nariz cresce sempre que mente, voltando ao normal quando diz a verdade.
É uma estória muito rica, para um público de todas as idades, e que permite inúmeras leituras.
Teve inúmeras adaptações para quadrinhos, televisão e cinema. Sua versão mais conhecida é a animação de 1943, de Walt Disney, que é considerada uma obra-prima do cinema de animação.
Os quinze primeiros capítulos foram publicados no jornal com o título de “História de um boneco”. Depois de uma interrupção, já com o título definitivo “As Aventuras de Pinóquio”, recomeçam as publicações, completando os 36 episódios originais.
O filósofo italiano Benedetto Croce ressaltou que “a madeira com a qual Pinóquio foi esculpido é a própria humanidade”.
O nariz do Pinóquio ainda inspira caricaturistas ao criticar mentirosos.
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