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A coletânea de fábulas de Esopo (séc.VI a.C.) vem sendo publicada desde o séc.III d.C. e inspira incontáveis adaptações e versões.
Existem inúmeras edições brasileiras, sendo que a grande maioria delas tem como foco exclusivo o público infantil. Portanto, seus textos adaptados excluem as estórias “inadequadas”, aquelas que abordam temas polêmicos como sexualidade e morte ou, ainda, politicamente incorretos na sua época.
Essa edição da Cosac & Naify foi lançada com a proposta de ser uma referência, inclusive para efeitos acadêmicos, reunindo um total de 383 fábulas. Ela foi traduzida diretamente do grego para o português, por Maria Celeste Dezotti, mantendo seu sentido original.
Além disso, a diagramação põe a moral destacada do texto principal para permitir que o leitor reflita sobre o tema antes de se deparar com a interpretação tradicional. Inclusive, em diversas situações, se surpreender com as lições inusitadas em que há um grande contraste entre a ética antiga (de 2.600 anos atrás) e a atual.
Um aperitivo:
“A raposa e o cacho de uvas: Uma raposa faminta avistou cachos de uvas suspensos numa parreira. Quis alcançá-los, mas não conseguiu. Indo embora, disse para si: ‘Estão verdes!'”
Pra você, qual a moral dessa estória?
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