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“Nós” (1921), do russo Ievguêni Zamiátin, foi a pedra fundamental para outros grandes clássicos da distopia.
Por que fazer uma resenha quando George Orwell já o fez?
Então, como não caberia aqui e nem gostaria de tirar-lhes o prazer de lê-la na íntegra, fiz apenas uns destaques desse texto brilhante, que é apresentada nesta edição lindíssima da Editora Aleph, como leitura complementar à obra (texto originalmente publicado na revista Tribune, GB, Londres, em 4 de janeiro de 1946):
“[…] embora não trate da Rússia nem tenha relação direta com a política contemporânea — é uma fantasia sobre o século 26 —, teve sua publicação recusada por ser ideologicamente indesejável.”
“[…] Admirável mundo novo, de Aldous Huxley, deve, em parte, originar-se dele. Ambos os livros tratam da rebelião do espírito humano primitivo contra um mundo indolor, mecanizado e racionalizado […]”
“No século 26, na visão de Zamiátin, os habitantes de Utopia perderam a individualidade tão completamente que somente são conhecidos por números… Vivem em casas de vidro… vestem uniformes idênticos… se alimentam de comida sintética…”
“O narrador da história D-503, embora seja um engenheiro talentoso, é uma pobre criatura convencional…”
“Com efeito, é um estudo da Máquina, o gênio que o homem impensadamente libertou da lâmpada e não conseguiu colocar de volta”. .
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