A resenha desse clássico foi feita pela parceira Camila Varão, do @vamoslermais.
“O Grande Gatsby” é um dos maiores clássicos da Literatura Americana. Escrito por F. Scott Fitzgerald, a obra foi publicada em abril de 1925 e, curiosamente, não obteve popularidade de imediato. O enredo é muito conhecido, principalmente por sua recente adaptação cinematográfica.
Em síntese, a obra conta a trajetória do riquíssimo Jay Gatsby e sua paixão por Daisy, é narrada por Nick Carraway e se passa na cidade de Long Island, localizada na região metropolitana de Nova Iorque, durante a década de 1920. Os personagens são muito interessantes e retratam muito bem os valores que reinavam à época. A aparente pompa e glamour das festas de Jay Gatsby apenas escondem o vazio da sociedade materialista da década de 1920.
Entretanto, a personagem que mais me intrigou foi Daisy. Odiada por muitos leitores, enxergo Daisy como uma personagem muito esperta. O seu suposto caráter interesseiro era apenas uma saída encontrada para manter os padrões sociais. Ressalte-se que esse caráter era tão semelhante quanto ao interesse de Gatsby por ela, que via na tão sonhada união com Daisy uma possibilidade de ascensão social. O interesse entre Gatsby e Daisy, portanto, era recíproco, seja ele financeiro ou social.
O ponto alto do livro é a discussão no hotel em Manhattan, quando os sentimentos são expostos e os reais interesses dos personagens vêm à tona. Uma das melhores passagens é o momento em que Daisy descobre qual o sexo de sua filha: “Ela me disse que era menina, então, virei a cabeça para o lado e chorei. ‘Tudo bem’, eu disse. ‘Fico contente que seja uma menina. E espero que ela seja uma tola. Essa é a melhor coisa que uma garota pode ser neste mundo, uma linda tolinha’.”
O Grande Gatsby é um dos melhores livros que já li. É um livro simples que traz grandes reflexões sobre valores sociais. Leitura recomendadíssima!
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