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“O Sol é Para Todos” (1960, “To Kill a Mockingbird”), editado pela José Olympio, é um romance vencedor do Pulitzer de Ficção de 1961, escrito por Harper Lee. Foi um sucesso instantâneo, se tornou um dos maiores clássicos da literatura norte-americana moderna.
O romance tem um texto “forte, melodramático, sutil, cômico”, segundo o The New Yorker. Aborda assuntos sérios, como questões de classe, papéis de gênero, destruição da inocência e desigualdade racial. O romance é narrado pela sensível pequena Jean Louise, com base nas suas memórias familiares. O pai da narradora, Atticus Finch, é um advogado que enfrenta represálias da comunidade racista por defender Tom Robinson, um homem negro, acusado de estuprar uma mulher branca. Ela testemunha o clima de tensão social, a ignorância e o preconceito em sua pequena cidade, no sul dos Estados Unidos, no início dos anos 1930, empobrecida pela Grande Depressão.
Assim como Scout, Lee é filha de advogado e cresceu em um ambiente muito similar à Maycomb – Monroeville, Alabama -, onde, uma peça baseada no romance é realizada anualmente.
Lee passou dois anos e meio trabalhando no manuscrito da obra, que chegou a atirar pela janela e foi forçada a recuperá-lo pelo seu agente.
Foi traduzida para mais de 40 línguas e vendeu mais de 40 milhões de exemplares até hoje.
Figura em inúmeras listas, como por exemplo: melhor romance do século XX (Library Journal); um dos 100 melhores romances em língua inglesa desde 1900 (Modern Library); “o livro que todos deveriam ler antes de morrer”, na frente da Bíblia (numa pesquisa entre bibliotecários ingleses, em 2006).
A obra deu origem a um filme de mesmo nome, vencedor do Oscar, em 1962, de melhor roteiro adaptado (Horton Foote) dirigido por Robert Mulligan, com Gregory Peck,no papel de Atticus.
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