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Série “Cormoran Strike”
Em abril de 2013, foi publicado “O Chamado do Cuco”, o suposto romance policial de estreia do escritor Robert Galbraith.
O tempo entre o lançamento até a confirmação de que J. K. Rowling era a mente por trás do pseudônimo, agitou o meio editorial e a imprensa, incluindo boataria, investigações e até análise linguística dos textos.
A trama é protagonizada pelo detetive particular, Cormoran Strike, que investiga o suicídio de uma supermodelo, auxiliado pela sua assistente, Robin.
Não vou falar aqui da trama em si, mas da revelação, na minha opinião, de uma nova mestre dos romances policiais. Sendo sincera, a única coisa que me levou a ler foi: ‘se ela ficou bilionária escrevendo, deve saber fazer isso’… Não só não me decepcionei, como me apaixonei por ela (e também por “Morte Súbita”, mas não encontro muito eco entre outros leitores).
Rowling criou um personagem que tem a marca dos grandes detetives da literatura universal: carisma. Não faz o estilo super-humano, como Sherlock Holmes (de Conan Doyle) ou Hercule Poirot (de Agatha Christie). Com seu passado obscuro e seu jeito durão, obstinado e abnegado, me lembrou o clássico detetive noir Philip Marlowe (de Raymond Chandler).
A série tem, até agora, 4 livros ao todo, “O Bicho-da-Seda” (2014), “Vocação para o Mal” (2015) e “Branco Letal” (2018), todos protagonizados por Strike.
Rowling disse que o nome veio de um de seus heróis, Robert Kennedy, e do nome que havia inventado para si quando criança, Ella Galbraith.
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