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Travessuras da menina má (2006) é um romance de ficção, do escritor peruano Mario Vargas Llosa, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 2010.
Foi o primeiro livro que li do autor e me encantei (editora Alfaguara, tradução de Ari Roitman e Paulina Wacht). A obra, o primeiro romance romântico de Vargas Llosa, conta uma história de amor fora dos padrões, onde Ricardo, o narrador, se apaixona por Lily, a “menina má”. Uma história de amor e erotismo, que dura quase 40 anos, mas é repleta de encontros e desencontros ao redor do mundo.
Tudo começa em Lima, no Peru, onde eles se conhecem ainda adolescentes, em 1950.
“Naquele último dia do verão de 1950 – eu também acabava de fazer 15 anos –, começou para mim a vida real, aquela que discrimina os castelos no ar, miragens e fábulas da crua realidade.”
“Essa é minha quarta declaração de amor, chilenita. A resposta finalmente é sim?”
Ela, ousada, aventureira e, muitas vezes, fria e manipuladora, e ele, o “bom menino”, pacato e organizado.
Devido às viagens feitas por Ricardo a trabalho como tradutor da UNESCO, se reencontram em diferentes cidades ao redor do mundo: Paris, nos revolucionários anos da década de 1960; Londres das drogas, da cultura hippie e do amor livre dos anos 1970; em Tóquio dos grandes mafiosos; e na Madrid em transição política dos anos 1980.
Vargas Llosa usa essa narrativa, ora dramática, ora cômica, para trazer, num tom nostálgico, mais que autobiográfico, muitas experiências de sua própria vida (“cinquenta por cento de memória e outros cinquenta de fantasia”, como ele afirmou), criando, ao mesmo tempo, um mosaico histórico da segunda metade do século XX, para apresentar as transformações sociais, políticas e culturais profundas, por que passaram a Europa e a América Latina.
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